variação de câmbios em viagens corporativas

Como reduzir perdas com variação de câmbios em viagens corporativas

No momento de planejar uma viagem corporativa, as finanças ganham destaque para garantir que o negócio vale a pena. Isso é ainda mais importante para quem trabalha viajando e realiza uma série de deslocamentos ao longo do ano.

Porém, quando se fala em viagens corporativas internacionais, é necessário ainda considerar a taxa de câmbio, ou seja, o valor da moeda local. Ela sofre variações diariamente, o que dificulta prever quando está menor ou maior. Quer saber como minimizar o impacto da variação de câmbios em viagens corporativas? Então, continue a leitura e descubra como evitar perdas financeiras!

O que é e como funciona a taxa de câmbio?

Câmbio é o nome dado à operação de compra e venda de moedas de países diferentes. Dessa forma, a taxa é o preço de determinada moeda em relação à outra. Quem realiza essas transações são os bancos e as casas de câmbio, que utilizam a cotação da moeda no momento da negociação e outras taxas relacionadas à oferta e procura para calcular quantos reais, por exemplo, você precisa dar pra adquirir 1 dólar.

Por que ela varia?

Como você já sabe, a taxa de câmbio varia ao longo do dia. Isso porque o valor é calculado de acordo com a oferta e procura por determinada moeda no país. Além disso, há diversos outros fatores, como:

  • relação entre exportação e importação entre os países (balança comercial);
  • fluxo de pessoas (turismo);
  • cenário econômico nacional e mundial;
  • taxa de juros praticadas por cada um.

Como você pode perceber, o cálculo da taxa de câmbio é bastante complexo. No Brasil, não há intervenção do Governo para controlar esses valores, o que significa que eles são totalmente regulados pela lei da oferta e da procura como uma mercadoria.

O Banco Central atua apenas para evitar mudanças muito drásticas em relação à valorização da moeda. É ´por isso que ela varia tanto ao longo do tempo, estando sujeita à ação de todos esses fatores e à qualquer mudança em relação a eles.

Qual a diferença entre câmbio e cotação?

Antes de entender como reduzir as perdas com a variação de câmbios, é importante que você entenda a diferença entre esse conceito e a palavra “cotação”. A cotação é o valor de determinada moeda no momento. Ainda existem, associadas a essa palavra, a cotação máxima, que é o valor mais alto ao longo do dia, a mínima, que é o menor, e a média.

Já o câmbio é a operação de compra e venda e a taxa é calculada por uma operação que considera a cotação da moeda e a inflação em ambos os países.

Como reduzir as perdas com variação de câmbios?

Agora que você já sabe como funciona o câmbio e as suas variações, é hora de entender qual a melhor forma de lidar com isso para evitar perdas em viagens corporativas para outros países. Descubra agora as nossas dicas nesse aspecto.

Planeje os custos

É importante que você tenha consciência de quais são os custos da sua viagem, pensando no valor de mercadorias e serviços no destino. Dessa forma, será capaz de prever quanto da moeda local você precisa adquirir antes de viajar e evita transações que podem prejudicar as finanças, o que ajuda a controlar gastos.

Pesquise com antecedência

Se for viajar para os EUA, por exemplo, é importante estar sempre atento à cotação do dólar. Isso porque ela indica quando a taxa de câmbio estará maior ou menor, o que possibilita a identificação de oportunidades de negócio ao vender o real pelo maior valor possível e comprar o dólar pelo menor.

Aqui, também vale uma pesquisa sobre cartões pré-pagos que podem ser utilizados na viagem. Eles são chamados de Travel Money e evitam que você ande com dinheiro vivo, garantindo a sua segurança durante esse período.

Escolha o melhor local para o câmbio

Cada casa de câmbio oferece condições para realizar a transação. Dessa forma, é importante que você pesquise sobre cada uma delas e escolha a que melhor se adéqua às suas necessidades, oferecendo as melhores transações. Entretanto, fique atento e nunca realize o câmbio no mercado informal, uma vez que isso oferece uma série de riscos para você e a sua viagem como um todo.

Atente-se à desvalorização do real

Existem países nos quais o real é desvalorizado, como nos EUA ou destinos na Europa. Nesse caso, levar a moeda nacional pode fazer com que você perca dinheiro. Por isso, dê preferência para a moeda local, já realizando o câmbio antes de sair do Brasil. Caso não seja possível, utilize uma moeda local forte para realizar a troca no destino.

Evite o cartão de crédito

O cartão de crédito internacional tem uma política própria para as compras fora do território nacional. Geralmente, são cobradas taxas e a conversão de valores é feita de acordo com a cotação da moeda no dia de fechamento do cartão e não no dia da compra. Dessa forma, para evitar prejuízos, é importante que você evite o uso desse recurso, guardando-o para emergências apenas.

Evite trocas no aeroporto

Os aeroportos são os piores lugares para realizar o câmbio de moedas. Isso porque, além de ser mais caro, é um local que oferece riscos de furtos ou roubos, dependendo do destino da viagem. Portanto, sempre dê preferência para o câmbio em bancos ou em outras casas que ofereçam condições melhores. Caso não seja possível, troque apenas o suficiente para pegar um táxi até o hotel ou uma casa de câmbio.

Como você pôde perceber, o câmbio de moedas é uma operação complexa, principalmente devido ao fato de que o valor varia ao longo do dia. Dessa forma, para não perder dinheiro com a variação de câmbios em viagens corporativas, é importante entender como funciona a transação e descobrir qual a melhor data e forma de realizá-la. Além disso, uma boa gestão de viagens corporativas é essencial nesse momento, principalmente quando se trata de finanças.

Gostou do artigo? Então, confira o infográfico que preparamos para você e saiba como planejar e realizar uma viagem de negócios da melhor forma possível.