Diretora de Marketing da Purina Brasil, Julia Valente comenta a parceria com a Azul, que oferece snacks para pets a bordo das aeronaves*, e destaca o crescimento da empresa no País
por Felipe Seffrin | fotos Divulgação e Carlos Eduardo Azevedo

Todos os meses, cerca de 1.500 cães e gatos viajam a bordo das aeronaves da Azul no Brasil. Com um detalhe: na Azul, os pets voam na cabine de passageiros, com seus donos, durante toda a viagem. E o que já era um serviço diferenciado ganhou um complemento saboroso. Em uma iniciativa inédita no mundo, Azul e Purina estão oferecendo snacks para cães e gatos no serviço de bordo. Essa parceria começou no final de novembro, disponível em voos da Azul partindo de Viracopos com destino a Recife, Belém, Cuiabá, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. “Temos pesquisas que mostram que mais de 50% das pessoas que têm pets declaram que os cães e gatos dormem na cama com eles. Fora os que têm vergonha de falar isso, né? Então realmente existe uma ligação forte entre os tutores e os animais de estimação. É um dos pilares da Purina estar presente em todos esses momentos”, conta Julia Valente, diretora de Marketing da Purina Brasil. “Hoje, a Nestlé conta com 26 marcas bilionárias globalmente e, dentro delas, sete são da Purina”, exalta Julia, destacando a força do segmento pet food.
Fundada em 1894, a empresa norte-americana de alimentos secos e úmidos para cães e gatos foi adquirida pela Nestlé em 2001 e, nos últimos anos, intensificou sua presença no mercado brasileiro, um dos maiores do mundo quando o assunto é pet. A Purina Brasil já exporta para a América Latina a partir da planta em Ribeirão Preto (SP) e está investindo mais de R$ 1 bilhão em uma nova fábrica em Vargeão, no Oeste catarinense, para atender aos mercados nacional e internacional.
Como surgiu a ideia dessa parceria entre a Purina e a Azul?
Nós, aqui na Purina, sempre colocamos os pets no centro, assim como a Azul também sempre busca a melhor proposta para os seus Clientes. E temos acompanhado essa onda crescente de passageiros voando com pets. Então surgiu a ideia dessa parceria, de gerararmos essa experiência única para pessoas que estão com seus animais de estimação a bordo, oferecendo snacks para os pets no serviço de bordo.
Essa experiência já aconteceu em outros países?
Essa é uma proposta inédita no mercado, tanto globalmente quanto aqui no Brasil: é a primeira vez que uma companhia aérea e uma marca de produtos pet se juntam para ter esse cuidado com os animais durante o voo. Com isso, conseguimos reforçar o posicionamento da Purina, de estar sempre presente para que as pessoas e os pets tenham os melhores momentos juntos.
Existe um menu diferenciado para os pets? Conte um pouco mais dessa parte de logística
Começamos essa iniciativa no final de novembro, em um primeiro momento, em algumas aeronaves da Azul saindo de Viracopos, em Campinas, com destino a Belém, Cuiabá, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, por exemplo. E aí levamos nosso portfólio de snacks para cães e gatos. Além disso, tivemos o cuidado de criar uma cartilha para os tutores, porque a gente sabe que esse é um momento estressante para o pet. Ele sai da zona de conforto, então tem todo um preparo antes e também durante o voo.
Qual é o melhor momento para dar esses snacks aos pets?
A gente sugere que esse snack seja dado como uma recompensa após o voo. Porque já é muita coisa, muita informação para o pet durante o voo. Mas, ao sair do avião, receber essa recompensa dá uma desestressada e uma aliviada neles. A gente tem sempre essa preocupação com o bem-estar do pet, entendendo as diferentes situações.
Você já teve a oportunidade de experimentar esse novo serviço na prática?
Ainda não! Mas outras pessoas do time da Purina participaram dos primeiros voos com esse serviço e todos falaram que foi bem legal e superemocionante!
Você poderia contar um pouquinho da história da Purina para quem não conhece a empresa?
A Purina foi fundada nos Estados Unidos em 1894. Faz 128 anos que estamos no mercado. Estamos presentes em 75 países, um alcance bem abrangente globalmente falando. E o que muita gente não sabe é que a Purina faz parte da Nestlé: em 2001 a Nestlé adquiriu a marca Purina e hoje é um dos principais pilares de crescimento global para a companhia.


O que diferencia a Purina das outras empresas do setor?
A Purina nasceu sendo pioneira em trazer inovações nutricionais, sempre com o objetivo de ajudar os cães e os gatos a terem uma vida melhor e mais longa. Esse sempre foi o nosso foco. Trabalhamos muito no sentido de buscar inovações. Temos o Purina Institute, nos Estados Unidos, uma equipe de pesquisa e de desenvolvimento superempenhada em trazer inovações e todo o poder da nutrição dentro dos alimentos para melhorar a vida dos pets e das pessoas.
Você poderia dar um exemplo de inovações em nutrição?
Um em cada cinco adultos tem alergia a gato, o que é um número absurdo. O que muita gente não sabe é que, na verdade, essa alergia vem de uma proteína que está na saliva do gato, chamada Fel d 1. Depois de muitos estudos, chegamos u a uma tecnologia patenteada, que é o Pro Plan LiveClear, um alimento que não faz mal nenhum para o gato — muito pelo contrário — e que inibe a produção do Fel d 1 em sua saliva, o que reduz os alérgenos. Então, é um alimento para pet com o poder de mudar vidas.
Você vem de uma trajetória dentro do segmento de laticínios. Como foi essa transição profissional até chegar à Purina?
Tenho mais de 14 anos de trabalho no segmento de bens de consumo. Estou há sete anos aqui na Nestlé, mas ficava no segmento de iogurtes. Há mais de dois anos e meio, bem no início da pandemia, migrei para a Purina, para o segmento de petfood. E a gente brinca que é um desafio diário, porque é muito difícil fazer um comparativo com um produto de alimento humano. Existe um fator emocional muito grande que cada pessoa tem com o seu animal de estimação. É impressionante o que o pet faz na vida das pessoas. O poder de transformação é muito grande.
Como a Purina se posiciona nesse mercado no Brasil e no exterior?
A Purina vem realmente numa jornada muito acelerada, crescendo acima do mercado brasileiro. Nos últimos quatro anos, tivemos um crescimento de duplo dígito alto. Então realmente estamos em uma jornada muito forte no mercado nacional. Fora do Brasil, a Purina é líder em vários países, como os Estados Unidos, por exemplo. Então a gente vem trabalhando para que consigamos conquistar a mesma posição no ranking brasileiro.
A que se deve esse crescimento expressivo no Brasil?
O potencial do mercado brasileiro é muito grande. Hoje o País tem um mercado muito importante dentro do segmento pet. Estamos entre as três maiores populações de animais de estimação, globalmente. Nesses últimos quatro anos, a gente veio com investimentos muito fortes. Trouxemos para o Brasil a linha de alimentos úmidos, fizemos investimentos superiores a R$ 500 milhões na planta de Ribeirão Preto (SP) e, na sequência, fizemos a expansão da nossa fábrica para acelerar a parte de alimentações úmida e seca. Além disso, trouxemos todo o nosso portfólio global para o Brasil.
Como tem sido a resposta por parte dos consumidores?
Vemos uma aceitação muito grande. Conseguimos equalizar a proposta de trazer o que tínhamos fora do Brasil com o que o mercado brasileiro exige. Hoje a Purina tem uma atuação em 100% do território nacional, tanto com um portfólio dedicado ao canal alimentar quanto com um portfólio dedicado ao canal mais especializado, que são os pet shops, atendendo todos os tipos de consumidores e às diferentes necessidades dos pets.
Nessa jornada superacelerada, como você comentou, o que podemos projetar para os próximos anos de Purina no Brasil?
Seguimos com vários investimentos. Estamos construindo uma nova planta em Vargeão, em Santa Catarina, com investimentos de mais de R$ 1 bilhão, focados na tecnologia de alimentos úmidos. Mais do que suportar a nossa capacidade internamente, ela vem com um papel também para a gente consolidar a Purina no Brasil como um polo exportador. Já exportamos para a América Latina por meio da Purina Brasil, mas com essa nova planta vamos conseguir ter um alcance aí global, pelos diferenciais competitivos de insumos. Então, realmente, o Brasil é um mercado que faz muito sentido para a pet food. E seguimos firmes nessa jornada de levar sempre o melhor para as pessoas e para os pets.
*em voos selecionados. Cada Cliente pode levar apenas 01 pet a bordo, com peso total (animal + container) de no máximo 7 kg. Leia as regras no site voeazul.com.br
Purina em números

128
anos de Purina
21 anos
dentro da Nestlé
75
países onde a Purina atua
Top 3
do País no ramo de alimentos para pets
R$ 1 bilhão
de investimentos na nova fábrica, em Vargeão (SC)
230 mil
toneladas de rações produzidas por ano
1.500 pets
voam de Azul todos os meses
2o
é o lugar do Brasil no ranking de população de cães e gatos
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